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Notícias
Por Instituto Escolhas
22 janeiro 2021
3 min de leitura
O potencial da produção de alimentos na metrópole de São Paulo, agora em formato interativo
No aniversário da cidade de São Paulo, Escolhas lança plataforma sobre a capacidade da produção agrícola da metrópole, incluindo mapas inéditos e dados abertos
Neste 25 de janeiro, quando a cidade de São Paulo completa 467 anos, o Instituto Escolhas lança sua nova plataforma, sobre o potencial de agricultura dentro e ao redor da região metropolitana da capital paulista. Disponível em agriculturanametropole.escolhas.org, a ferramenta online é um complemento ao estudo “Mais perto do que se imagina: os desafios da produção de alimentos na metrópole de São Paulo”.
Lançado em novembro em parceria com a Urbem e o apoio da Porticus, o estudo levantou dados sobre produção, processamento, distribuição e consumo de produtos alimentícios no recorte territorial da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e mostrou que a produção de verduras e legumes dentro e ao redor da RMSP poderia alimentar 20 milhões de pessoas, ou seja, quase toda a população local.
Agora, com a plataforma interativa, é possível analisar e ter uma visão mais ampla dos resultados apresentados e das complexidades do território.
De acordo com a gerente de Projetos e Produtos do Instituto Escolhas Jaqueline Ferreira, o objetivo da plataforma é incentivar o acesso aos dados abertos por pesquisadores, gestores públicos e privados, além de interessados de maneira geral, mostrando o enorme potencial que possui a produção de alimentos na região metropolitana de São Paulo.
“A plataforma inclui mapas e gráficos interativos, que mostram dados do sistema alimentar da metrópole de São Paulo e as diferentes nuances da agricultura urbana e periurbana em São Paulo. Ao trabalhar com as diferentes camadas da plataforma, é possível ver a distribuição de alimentos de acordo com seu grau de processamento, ponto de venda ou município de origem. O cruzamento dessas informações pode ser o ponto de início de várias outras análises ou projetos sobre alimentação na metrópole”, diz Jaqueline.
Alguns dos destaques da plataforma são a disponibilização de dados sobre o abastecimento público (desde restaurantes popular, como Bom Prato, até mercados municipais), os estabelecimentos por grau de processamento (in natura ou mistos, ultraprocessados ou agropecuários) e dos estabelecimentos agrícolas em mapas interativos.
Outro ganho da plataforma em relação ao estudo é a possibilidade de baixar os dados abertos das análises, o que poderia estimular que estudos semelhantes sejam feitos em outras partes do país.
“Desde que lançamos o sumário, recebemos o contato de vários pesquisadores buscando levar a mesma metodologia para suas cidades. A abertura dos dados do estudo é uma forma de dividir o conhecimento e ajudar que mais municípios tenham uma análise semelhante, o primeiro passo para o fortalecimento da agricultura dentro e fora das cidades, com alimentos mais saudáveis e produzidos mais perto de casa e menos gastos com transporte e abastecimento”, finaliza Jaqueline.
A plataforma traz também informações sobre a viabilidade econômica dos quatro casos empíricos citados no estudo, links para o sumário e o relatório completo do estudo, além do Policy Brief Escolhas sobre a produção de alimentos nas grandes cidades.
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