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Por Instituto Escolhas

28 julho 2017

3 min de leitura

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Novos estudos do Escolhas reafirmam compromisso do Instituto como think tank

Energia, cidades e florestas são os temas dos três estudos que serão lançados

O Instituto Escolhas está desenvolvendo novos estudos que serão lançados ainda neste segundo semestre, buscando responder questões sobre o quanto custa morar longe, zerar o desmatamento e ter uma matriz elétrica com emissão zero de carbono até 2050.

Os estudos revelam a nova safra do Instituto ao abordar temas estruturantes para o futuro do Brasil, já que trazem questões sobre agricultura, energia e o drama da vida nas grandes cidades brasileiras, além de consolidar o objetivo do Escolhas de ser um think tank que contribui para o debate das questões mais relevantes do país, fazendo a ponte entre os temas de economia e meio ambiente, a partir de uma abordagem inovadora.

Para Sérgio Leitão, diretor de Relacionamento com a Sociedade do Instituto Escolhas, esses são os eixos nos quais o futuro do desenvolvimento do país está ancorado. “Precisamos ter dados e informações que permitam que a sociedade entenda os dilemas que precisam ser resolvidos”, afirma.

É dentro desse contexto, então, que o Escolhas trabalha a elaboração do estudo sobre uma matriz elétrica limpa. Serão criados dois cenários de crescimento até 2050, que apontarão os impactos, positivos e negativos, em termos de PIB, emprego e outras variáveis socioeconômicas, de se optar por uma trajetória de zerar a emissão de carbono da matriz.

Seguindo a mesma lógica, o estudo do desmatamento zero trará um recorte fundiário e econômico, propondo olhar essa questão estado por estado. A ideia é saber qual será o reflexo do PIB nacional e o reflexo nas áreas florestais em função de políticas de desmatamento zero que poderão ser adotadas pelo Brasil. Para isso, os especialistas envolvidos no desenvolvimento do estudo definiram uma série de cenários para calcular o que aconteceria com a adoção de diferentes estratégias para o país zerar o desmatamento desde o caso mais extremo – zerar todo o desflorestamento hoje, ilegal e legal – até o proposto pelo governo brasileiro em 2015 na sua NDC (contribuição nacionalmente determinada do país de redução de emissões) para o Acordo de Paris.

Já o estudo Quanto Custa Morar Longe quer trazer números que ajudem a entender os custos de viver afastado dos centros das cidades, tanto para o poder público quanto para a sociedade. O programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) servirá de base para o estudo com a finalidade de entender se o programa está levando em conta todos os custos da decisão de construir moradias populares longe dos centros, como emprego, saúde, educação, tempo de viagem e todas as questões relativas à mobilidade urbana.

“Esses temas são vitais para qualquer discussão sobre o futuro do Brasil”, diz Leitão. Com o lançamento dos estudos – somados aos estudos já publicados (Impactos Econômicos e Sociais da Tributação do Carbono no Brasil, Quanto o Brasil precisa investir para recuperar 12 milhões de hectares de florestas? e Impactos de Mudanças na Matriz Elétrica Brasileira) – o Instituto Escolhas, que foi fundado em 2015, chegará a marca de seis estudos produzidos em dois anos, reafirmando o compromisso de proporcionar à sociedade a possibilidade de fazer escolhas sobre como o país vai conduzir o rumo de seu processo de desenvolvimento.

Para Leitão, esse é o papel de um think tank. “O Escolhas faz isso garantindo que a sua atuação se paute por independência e por uma linha de investigação que objetiva dar para sociedade as melhores informações possíveis sobre os temas sem qualquer viés ideológico, marca registrada de um bom think tank”, completa. Além dos estudos, o Instituto também vai lançar seu primeiro relatório de atividades (2015-2016) neste segundo semestre.

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