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Por Instituto Escolhas

26 abril 2017

2 min de leitura

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Instituto Escolhas discute últimos detalhes de estudo sobre impacto de zerar desmatamento no Brasil

Previsão de lançamento é para o segundo semestre

Na última segunda-feira (24/04), o Instituto Escolhas se reuniu novamente com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e especialistas, em Piracicaba, São Paulo, para debater os últimos ajustes na condução do estudo que medirá os impactos econômico, social e ambiental de zerar o desmatamento no Brasil. “Nós estamos olhando para o país todo, mas especialmente para a região amazônica, não só em relação ao PIB, mas também para as possíveis políticas ambientais de desmatamento zero”, afirma Sérgio Leitão, diretor de Relacionamento com a Sociedade do Instituto Escolhas.

De acordo com Leitão, ainda é preciso entender o que significa chegar ao desmatamento zero e quais as suas consequências. Ele explica que o estudo trará um recorte fundiário e econômico, propondo olhar a extensão do desmatamento zero em um modelo estado por estado. “Queremos saber qual será o reflexo do PIB em cada estado do país e qual será o reflexo nas áreas florestais em função de políticas de desmatamento zero que poderão ser adotadas pelo Brasil”, conta.

O estudo está em fase de desenvolvimento e tem previsão de lançamento para setembro, em evento que acontecerá no Insper, em São Paulo. Estiveram presentes na reunião Sergio Leitão, Lígia Vasconcellos, diretora Científica do Escolhas, Luís Fernando Guedes Pinto, gerente de Certificação Agrícola do Imaflora, Gerd Sparovek, professor do Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho, economista especialista em política agrícola.

Diferentes cenários

Para entender o que o desmatamento zero significa para a economia, os especialistas definiram uma série de cenários para calcular o que aconteceria com a adoção de diferentes estratégias, desde o cenário mais extremo – zerar todo o desflorestamento hoje, ilegal e legal – até o proposto pelo governo brasileiro em 2015 na sua NDC (contribuição nacionalmente determinada do país de redução de emissões) para o Acordo de Paris. O governo se comprometeu a zerar o desmatamento ilegal até 2030 e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas.

Nos mesmos moldes, o Instituto Escolhas já publicou um estudo no ano passado sobre quanto custaria aos cofres públicos reflorestar os 12 milhões de hectares. O resultado apontou que o país precisa investir R$ 52 bilhões até 2030 para alcançar a meta, com um investimento anual de R$ 3,7 bilhões durante 14 anos. Confira a publicação aqui.

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