Este site utiliza cookies para colher informações analíticas sobre sua navegação. As informações dos cookies ficam salvas em seu navegador e realizam funções como reconhecer quando você retorna ao nosso website e ajudar nosso time a entender quais seções de nosso website são mais interessantes e úteis.
Notícias
Por Instituto Escolhas
07 maio 2021
2 min de leitura
Sistema de rastreabilidade social, veto a operações e matriz de riscos: conheça as contribuições do Instituto Escolhas para a consulta pública do Bacen
O Instituto Escolhas já enviou suas contribuições para a consulta pública do Banco Central sobre o gerenciamento de risco e políticas de responsabilidade social, ambiental e climática das instituições financeiras.
Para o Instituto Escolhas, todas as operações associadas a violações ou a não conformidades ambientais e sociais devem ser negadas pelas instituições. Somente assim é possível garantir que não estarão financiando a destruição do meio ambiente e crimes como o trabalho escravo e infantil. Além disso, todas as operações com riscos sociais, ambientais e climáticos devem receber um alerta de “risco” ou de “alto risco”, dependendo dos eventos que envolverem, e devem ser justificadas.
Outra sugestão importante é a incorporação de um sistema de rastreabilidade ambiental e social dentro da estrutura de gerenciamento de riscos. Por esse sistema deve ser comprovado que quem recebe recursos não está vinculado à invasão e exploração de Terras Indígenas e de comunidades tradicionais, a práticas que ferem os direitos trabalhistas, à poluição ou ao uso irregular de recursos hídricos e do solo, à destruição da biodiversidade, entre outros.
Também foi sugerida a adoção de uma metodologia de Matriz de Riscos Ambientais, para identificar, avaliar, classificar e mensurar os riscos sociais, ambientais e climáticos com base em critérios consistentes.
Com relação à transparência e ao monitoramento das operações e políticas de responsabilidade, foi sugerido que o Banco Central divulgue relatórios para a sociedade com informações detalhadas sobre as operações negadas por conta de violações e não conformidades ambientais e sociais e sobre aquelas classificadas como contendo “risco” e “alto risco” social, ambiental e climático. Também deve formar um Comitê de Monitoramento das Políticas de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática e do gerenciamento do risco social, ambiental e climático das instituições, para acompanhar a implementação das políticas e sua efetividade.
Contribuições do Instituto Escolhas protocoladas no site do Banco Central ou acesse o documento aqui.
Notícias relacionadas
Juliana Brandão é a nova mestra em Economia da Cátedra Escolhas!
Inscrições para a Cátedra Escolhas de Economia e Meio Ambiente estão abertas
Restauração florestal na Caatinga pode gerar R$ 29,7 bilhões e ajudar a remover 702 milhões de toneladas de carbono da atmosfera
Fernando Queiroz conquista título de Mestre com pesquisa sobre a bioeconomia do açaí em Abaetetuba