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Entrevistas
Por Instituto Escolhas
04 abril 2019
14 min de leitura
Entrevista do Mês: Eduardo Assad
Um observador da evolução da agricultura brasileira nas últimas quatro décadas, Eduardo Assad, especialista em agricultura e mudanças climáticas, defende com unhas e dentes a necessidade de o Brasil preservar seus biomas. O que nem de longe causaria conflitos com o setor agropecuário.
Nesta entrevista, ele também afirma que mudança climática é uma questão de números e não de crenças. Na última década, assegura o pesquisador da Embrapa, ocorreram vários eventos extremos na agricultura brasileira, que já estão fora da curva.
Apesar de todo o avanço da produtividade agropecuária do Brasil em três décadas, e de haver muito espaço ainda para evoluir, limites ambientais precisam ser impostos e também melhor compreendidos, segundo ele. Como é o caso, por exemplo, da intensificação da pecuária, que é importante e necessária, mas deve considerar também seu impacto nas emissões de gases de efeito estufa do Brasil. A entrevista ocorreu na sede da FGV, em São Paulo, onde Assad dá aulas no curso de mestrado em agronegócio. Acompanhe!
Instituto Escolhas – O salto em termos de produtividade da agricultura brasileira em 30 anos foi muito grande. Quais fatores são os principais responsáveis por isso?
Eduardo Assad – Em me formei em 1979. Portanto eu vivi a formação de instituições de pesquisa, como a Embrapa. O Brasil fez um investimento muito grande na formação de gente. Lembro que os meus professores eram considerados gênios, porque eles estavam voltando dos Estados Unidos com doutorado. Havia uma visão de longo prazo, que está faltando um pouco hoje no Brasil. Quando você coloca a roda para rodar ela não pode mais parar. A Embrapa mandou gente para o mundo inteiro, haviam recursos para isso. Houve um esforço muito grande na formação de pessoal. A medida em que as pessoas voltavam foi ocorrendo a formação de mestres e doutores. Esse pessoal começou a desenvolver uma capacidade de criar tecnologia e aperfeiçoa-la às condições tropicais. Existe hoje um banco de dados de informações de agricultura tropical na Embrapa com 1,1 milhão de referências. Nenhum outro país, com o mesmo perfil do Brasil, tem isso. Ninguém tira isso do Brasil. Naquela época você tinha uma produção pecuária em outros patamares, que foi só melhorando. Meu avô achava ótimo quando conseguia tirar 4 kg de leite por vaca. Hoje, se tirar menos de 10 kg, esquece. Então, em um primeiro momento, houve um grande esforço na formação de pessoal e na montagem das estruturas de pesquisa que são importantes até hoje. Nenhum país do mundo privatiza ou vende empresas de pesquisa no porte de uma Embrapa. A França não faz isso. Os EUA não fizeram isso também. Não conheço na história do mundo nenhum país que cresceu privatizando o conhecimento.
Instituto Escolhas – Junto com essa evolução, tivemos problemas como o aumento do uso de agrotóxicos, altas taxas de desmatamento e outros impactos negativos. Esses impactos continuam inevitáveis?
Assad – Eu defendo a minha tese com unhas e dentes. Nós temos tecnologia para dobrar a produção agrícola sem desmatar um hectare. Falo isso há 20 anos. Nós temos muito conhecimento tecnológico hoje. Por exemplo, estamos chegando a uma média de uma unidade animal por hectare em um ano. Nós conseguimos chegar a 1,5. Eu saio de 200 milhões de bois que temos no Brasil hoje para 300 milhões. Se eu colocar 400 milhões, e é possível, vai ser ótimo, mas não vou ter onde vender. Com o nível tecnológico que nós temos hoje não precisa desmatar. Eu defendo o CAR (Cadastro Ambiental Rural), o Código Florestal. Este código é algo necessário. Não foi o que eu queria, mas também não foi o que os ruralistas queriam. Mas foi um momento de ouro para o Brasil, porque conseguimos colocar ambientalistas e ruralistas frente a frente e fazer com que eles entrassem em um acordo. Está se passando a limpo o país em termos de saber o que se tem ou não tem em termos de preservação. Existe sim um esforço de certos grupos para desconstruir tudo isso. Eles dizem que preservam tanto. O problema não é preservar tanto, mas é saber se isto que está sendo preservado tem valor ou não. Vamos supor que o número esteja correto. Se 60% do tapete vegetal brasileiro está preservado, quanto ele rende para o Brasil? E aí começa a discussão que nós estamos colocando sobre a mesa agora que é a da Amazônia 4.0. O que é isso? Quero saber o que tem de genética ali dentro e como eu transformo a biodiversidade com técnicas de inovação, laboratoriais, bioinformática e tudo mais que está aí, em dinheiro. Só o açaí traz para o Brasil R$ 2 bilhões/ano. Nós temos uma série de plantas que antes de nós conhecermos o genoma delas, elas estão sendo extintas. Isso não é uma boa ideia. Nós estamos queimando a nossa poupança. No curto prazo, é lógico que uma soja vai render muito mais e o milho também. Mas no longo prazo tem certas plantas aí que são excelentes e já estão sintetizadas, que podem curar, por exemplo, o glaucoma. Tenho certeza de que no Cerrado brasileiro existem pelo menos 80 espécies que estão em 90% do bioma com uma grande elasticidade em termos ambientais, principalmente em relação à chuva e temperatura. São plantas que aprenderam com a natureza. Elas têm muito a que nos ensinar. Se eu mapear o genoma dessas plantas eu posso conseguir saber porque elas têm tolerância à altas temperaturas. Elas estão do sul do Piauí ao sul de Minas. Eu posso pegar um destes genes e colocar na soja. É transgênico? É sim. Mas é um transgênico adaptado ao estresse ambiental. Não é adaptado a um produto químico. Entre o paralelo 10 e o paralelo 20, o Brasil é o único país do mundo que tem esse armazém genético extraordinário. Mas ele está sendo destruído.
Instituto Escolhas – Qual o espaço para o aumento da produção agrícola e da pecuária?
Assad – A produção da soja brasileira, quando comecei a trabalhar com análises climáticas, era de duas toneladas por hectare. A gente até brincava com os fisiologistas dizendo que não iria passar disso. Mas estamos chegando a cinco toneladas por hectare. O que significa isso em termos ambientais? Intensificação agrícola, mais produção e mais produtividade com menos terra. O que faz entrar no debate o efeito poupa terra, que me dá argumento para dizer: não precisa desmatar. Porque com um hectare de terra hoje eu produzo o que produzia em três ou quatro hectares. Se o Brasil não tivesse tido esse incremento tecnológico para produzir o que produzimos hoje já teríamos devastado o país. No caso do milho, hoje, principalmente os grandes produtores, os mais ricos, atingem produção muito semelhante a de propriedades americanas, com quase dez toneladas por hectare. Agora, na pecuária tem um limite. Mas vamos usar o limite ambiental. Eu sou o contra o discurso do “ah, vamos confinar tudo”. Neste caso, a gente abre uma brecha grande para determinadas doenças, inclusive a vaca louca. O boi do Brasil é limpo e sadio porque é produzido a pasto. O que temos que fazer é ver o estudo do balanço dos gases de efeito estufa nesta pecuária. Costuma-se ver as coisas de uma maneira errada. Quando se calcula as emissões de fermentação entérica, se supõe que boi é produzido sobre uma placa de concreto. Aí, ele só emite. Tem as escretas bovinas, a urina e as fezes. Em 200 milhões de cabeças temos um número grande de óxido nitroso e metano que é emitido. Entretanto, o boi é produzido no pasto. Este pasto é verde e faz fotossíntese. Sendo assim, ele fixa carbono no solo. A grande jogada que a gente tenta colocar na agricultura de baixa emissão de carbono é o desenvolvimento de tecnologias onde você reforma pasto para poder aumentar a taxa de lotação e a eficiência no ganho de peso. O boi brasileiro, muito tempo atrás, era abatido com dez anos. Atualmente a média deve ser de três a quatro anos. Mas já tem gente chegando a 20 meses. Quando você faz este abate com 20 meses, ele emite menos. Você também pode colocar mais bois e não precisar de tanto espaço para produzir. Agora, nesse contexto, se você intensificar demais o balanço fica negativo. Bom, e qual é este limite? As contas divergem um pouco, mas a nossa conta na Embrapa e na FGV é três cabeças e meia por hectare. Ou seja, 700 milhões de cabeças na área de pastagens que nós temos hoje. Não precisa desmatar a Amazônia para colocar boi. Você pode inclusive ter uma carne certificada, com baixa emissão de carbono ou até emissão zero.
O raciocínio serve também para o aumento do uso de agrotóxicos e de produtos nitrogenados?
Assad – Não, aí é um pouquinho diferente. No caso do nitrogênio haverá uma revolução nos próximos cinco anos. Fiquei muito impressionado, nós passamos estes últimos 30 anos inoculando uma bactéria na soja para não usar o nitrogênio. A gente usa fósforo e potássio na soja. Se usássemos o nitrogênio mineral nesta quantidade de soja que tem no país, o Brasil seria muito mais emissor de óxido nitroso do que ele é hoje. E ele é 310 vezes mais potente em termos de emissão do que o CO2. Do ponto de vista ambiental, em termos de emissão por uso de fertilizante sintético, a soja tem o seu mérito porque ela fixa nitrogênio biologicamente. O sistema de produção que é feito eu questiono. Grandes extensões e nenhuma árvore. Não precisa disso. Estamos provando isso. Pode produzir com sistemas integrados, pecuária, lavoura e árvore. É aquela visão, todo mundo quer ganhar em três meses aquilo que ganharia em 10 anos. Enquanto essa for a visão, não vamos evoluir. Nós temos a fixação biológica para a soja, mas também descobrimos que já existe ao redor de três milhões de hectares no Brasil de plantação de milho com fixação biológica de nitrogênio. Então, as coisas começam a mudar de figura. Eu estou pegando uma gramínea e usando este tipo de fixação. O que significa que eu posso colocar também no pasto, nas forrageiras. O que representa 120 milhões de hectares. O ganho disso vai ser enorme. Vou ter muito mais comida para o boi. Apenas do ponto de vista tecnológico. Ou seja, em termos de emissões, haverá uma redução. Isso é bom e nasceu onde? Nos laboratórios públicos dos grupos que fiveram investimento grande nisso e que contaram com apoio do setor privado.
Em relação ao uso de agrotóxicos, nós quebramos o equilíbrio por causa dos cultivos em grandes extensões de área. É preciso fazer algum controle, não tem jeito. Qual é o problema neste caso. Na minha opinião, aplica-se muito mais [agrotóxico] do que é preciso. Existe um excesso de aplicação. Precisa se discutir se estamos usando as doses certas. Existem algumas soluções na Embrapa que se pode usar 30% menos. A gente não fala mais litro por hectare, mas em gotas por folha. Este negócio de aviação agrícola, nós temos que olhar com muito cuidado. Tem fazenda aí que eu vejo que o cara passa o avião e mata o eucalipto do vizinho, mas a cana dele está salva. Tem os efeitos colaterais, alguns agrotóxicos usados em excesso atinge os polinizadores e eles são responsáveis por até 25% da produção. Temos que fazer uma discussão sadia. É possível, com boas práticas agrícolas, minimizar esse problema.
Já em relação à agricultura, quais as certezas que já existem sobre as mudanças nos regimes de chuvas?
Este ano foi um horror, e ele não acabou ainda. A nossa memória climática é uma vergonha. A gente se esquece do que ocorreu dois meses atrás. Nós tivemos geada tardia no Paraná. Em dezembro último tivemos secas fortíssimas, 50 dias sem chuva em Goiás, no Paraná, em Mato Grosso e em São Paulo. Foi um negócio complicado em ano de El Niño. Estamos avisando ao pessoal da agricultura há muito tempo: atenção aos eventos extremos. De repente, a temperatura cai e começa a chover torrencialmente. Isso não é ilha de calor. Está ocorrendo no campo também. Estas coisas são reais. Para quem me pergunta se eu acredito em mudanças climáticas, eu respondo que não é uma questão de crença, mas de números. O que está ocorrendo no mundo em um tempo de 100 anos só ocorre naturalmente levando em consideração apenas sistemas orbitais da Terra em 160 mil anos. Os céticos confundem um pouco tempo geológico com antropismo. Na época em que eu estudei havia 320 ppm de CO2 na atmosfera. Hoje, passou dos 410 ppm. Por isso nossa preocupação de fazer trabalhos de mitigação e, em paralelo a isso, fazer adaptação, o que é muito mais caro. Uma coisa é eu pegar um sistema de produção e plantar árvore, grão e pasto. Este sistema integrado é mais equilibrado. Outra coisa é eu investir uma fortuna em pesquisa genética para ter uma espécie tolerante. Quando essa espécie surgir, e até já tem, vai ser fantástico, mas é mais fácil mudar o sistema de produção. O problema é como não estamos mitigando, o caminho tem sido genético. Nós e muita gente estamos trabalhando intensamente. Eucalipto geneticamente modificado, soja, milho. Essa questão da tolerância à altas temperaturas e falta d’água era a última prioridade do melhoramento genético há 10 anos. Hoje não é mais. Caso você não tenha os melhoramentos genéticos, por exemplo, a produção de algumas frutas temperadas, como ameixa e maçã, pode ficar prejudicada porque você não vai ter temperatura mínima adequada a quebra de dormência. A implantação dos sistemas integrados está muito atrasada.
Dentro dessa discussão de produção e prática ambientais, de onde pode sair os recursos para essas ações de preservação ambiental? Do governo ou do setor produtivo?
Todos precisam sentar e conversar. A pergunta é: como o setor produtivo pode assegurar a sua produção a partir de práticas ambientais? Uma das ações é a regeneração vegetal. Para isso, entretanto, os proprietários precisam ser remunerados. É o pagamento de serviços ambientais. O setor ambientalista é o que mais fala neste tipo de pagamento porque ele defende, e com razão, a floresta em pé. Eu defendo este tipo de pagamento para aquele que mantém a floresta em pé, que mantém os recursos hídricos e adotam as boas práticas agrícolas. É muito difícil fazer isso. Os recursos, não necessariamente, saem do governo. Eu penso, por exemplo, que se um proprietário fez tudo certo e tem uma dívida agrícola para saldar, ela poderia ser perdoada. Vamos pagar a dívida com serviços ambientais. É uma saída. Outro caminho é você dar uma garantia, uma certificação, a um determinado produto por causa das boas práticas ambientais. E, por isso, ele teria um valor de mercado maior. As propriedades que preservam os recursos hídricos, também para as zonas urbanas, podem receber recursos por isso também.
Mirando o futuro, quais são os principais pontos que podem estrangular o aumento da produção do campo?
Ainda tem um espaço grande. Por meio da intensificação, nós podemos dobrar a produção. No trigo, por exemplo. Os grandes estrangulamentos são de ordem estrutural, mas eles estão diminuindo. Tem um déficit de armazenamento grande, mas não é mais tão grande assim. O escoamento da produção também é um problema, mas tem um movimento de credenciar certas empresas para retomar o transporte ferroviário. No Paraná, este ano, já não teve mais filas de caminhão. Eles retiraram os corruptos do processo, que ganhavam dinheiro no caos. O transporte para o escoamento tem que ser prioridade. Outro entrave grande é o fato de o Brasil não exportar os seus produtos transformados, mas apenas in natura. Precisamos de um choque de indústria. É ridículo você ter a Alemanha como a maior exportadora de café do mundo.
Na agricultura, e também em várias outras áreas, nós temos muitas vezes discussões imperfeitas do ponto de vista técnico, porque os dados costumam ser muito discrepantes. Não tem solução para isso? Ou a questão é que tem muita má-fé?
Não, depende muito do jeito que a pessoa vê também. A minha fonte de dados é o IBGE e trabalhos publicados que foram avaliados pelos pares. O cara jogar um powerpoint na minha frente com imagem de satélite não diz nada. Nós confrontamos sempre os dados da Fiesp com os do Ministério da Agricultura e vemos que existe uma certa convergência entre eles. Agora, existem divergências entre vários grupos nos números sobre, por exemplo, o plantio direto [técnica de manejo do solo]. O número que nós temos varia de 15 milhões de hectares para 30 milhões de hectares. Qual é o que está certo? Com relação aos produtos plantados, outro dia disseram que 6% do Brasil está ocupado com agricultura. Não senhor! Estes 6% é com arroz, feijão, milho e soja. Aí vem uma carteira de 44 produtos. E ele esqueceu da vaca. Na verdade, nós chegamos a um número próximo de 38% do Brasil ocupado com produção agrícola. O que não significa também que todo o resto é preservado. Tem floresta plantada, as áreas protegidas por lei, os índios, os quilombolas, os assentamentos. Tudo isso precisa ser considerado. Vamos devagar, existe sim um número grande de áreas preservadas no Brasil mas é bem curioso. Mata Atlântica tem 27% de preservação. Cerrado menos de 50%. Não dá os 60% de preservação total. Para chegar neste número, tem que colocar a Amazônia, que tem 80%. Mas vamos estratificar? Neste contexto acende o farol amarelo. Aqui nós temos que tomar cuidado, caso contrário vamos perder esta área. E estas mudanças afetam o ciclo hidrológico. Nada disso é chute. Tem muito estudo, número e medições sendo feitas.
Eduardo Delgado Assad – Engenheiro Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1979). Fez Mestrado e Doutorado em Montpellier, França, concluído em 1987. É pesquisador da Embrapa desde 1987 atuando inicialmente no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (CPAC). Foi coordenador da Área de Recursos Naturais da Embrapa Cerrados, Secretário Executivo do Programa de Recursos Naturais da Embrapa e chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados. Durante o período de 1993 à 2006 foi o coordenador técnico nacional do Zoneamento Agrícola de Riscos Climáticos do Ministério da Agricultura, e nesse período criou e coordenou a rede nacional de agrometerorologia. Coordena projetos na área de mudanças climáticas e seus impactos na agricultura. Criou e coordenou a sub rede clima e agricultura da rede clima do MCT&I até 2013. É membro do comitê científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Em 2011 foi secretario de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Atualmente é professor do curso de mestrado em agronegócio da Fundação Getúlio Vargas.
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Confira como foi o Seminário sobre o Imposto da Terra!
No dia 10 de abril o #Escolhas, em parceria com a Folha de S.Paulo, lançou o estudo “Imposto Territorial Rural: justiça tributária e incentivos ambientais”, junto com os pesquisadores responsáveis do Laboratório de Planejamento de Uso do Solo e Conservação (GeoLab) e Grupo de Políticas Públicas (GPP) da Esalq/USP, o economista Bernard Appy e o jurista Carlos Marés.