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Notícias da Cátedra
Por Instituto Escolhas
15 julho 2020
3 min de leitura
Expansão da fonte solar pode elevar o PIB nacional em cerca de R$ 17 bilhões, um crescimento de até 0,45%, aponta sexto Policy Brief da série bolsista da Cátedra Escolhas
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Os efeitos dos diferentes cenários de expansão da matriz elétrica na economia nacional são apresentados no trabalho assinado pelo economista Tiago Barbosa Diniz
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pode aumentar em aproximadamente R$ 17 bilhões com a expansão da capacidade instalada da matriz elétrica com maior inserção da fonte solar, um acréscimo de até 0,45% no PIB nacional e em determinadas regiões, como Nordeste, em até 2,15%. Esses são alguns dos resultados positivos apresentados no sexto Policy Brief da série especial Cátedra Escolhas “Impactos econômicos e regionais dos investimentos em geração de energia elétrica no Brasil”, assinado pelo economista Tiago Barbosa Diniz. O autor é bolsista da Cátedra Escolhas de Economia e Meio Ambiente, que tem o Itaú como um dos patrocinadores.
Como a expansão da oferta de energia pode ter impactos econômicos diferenciados dependendo das fontes escolhidas, o economista analisou quatro cenários extraídos do Plano Decenal de Expansão de Energia PDE 2026, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e chegou a resultados para a economia nacional e para todas as regiões do país, com reflexos no nível de emprego e na renda das famílias.
Em um dos cenários analisados, no qual há uma redução no custo da fonte solar com crescimento do PIB em 0,45%, a maior expansão do salário real na região Nordeste aconteceria nos estados de Ceará e Rio Grande do Norte (2,59%) e Pernambuco, Paraíba e Alagoas (2,24%), estados que mais receberam investimentos destas fontes. A elevação no PIB mostra benefícios diretos na geração de emprego e renda.
No Policy Brief, baseado em tese de doutorado apresentada por Tiago na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/Usp) em 2019. Thiago destaca ainda sobre as fontes de energia compatíveis com o compromisso climático e ambiental.
“Ter os principais insights da minha tese sintetizados neste Policy Brief é uma excelente oportunidade de comunicar, sob uma linguagem simples e objetiva, os resultados de uma pesquisa complexa para formadores de opinião e sociedade em geral. Ter o Escolhas como parceiro nessa interlocução é muito gratificante, especialmente empenho e seriedade com que o Instituto tem conduzido a inserção de trabalhos técnicos no debate político-social do Brasil.”, finaliza o economista.
Série bolsistas:
“Mudanças Climáticas no Brasil: efeitos sistêmicos sob cenários de incerteza” – Bruno Santos Souza
“Água virtual exportada pelo Brasil por meio de produtos agropecuários” – Jaquelini Gelain
“Quanto custa a imobilidade urbana em São Paulo?” Ricardo Campante
“Veículos GNV, meio ambiente e mercado de combustíveis” – Roberto Amaral
“Empregos verdes: qual seu impacto?” – Tayanne Renata Arcebispo
“Impactos econômicos e regionais dos investimentos em geração de energia elétrica no Brasil” – Tiago Barbosa Diniz.
Sobre a Cátedra
A Cátedra Escolhas de Economia e Meio Ambiente, que tem o Itaú como um dos patrocinadores, oferece bolsas de mestrado e doutorado para estudantes de pós-graduação interessados em estudar Economia em sua interface com o Meio Ambiente. Conheça os bolsistas e os trabalhos desenvolvidos por eles nas redes sociais do Instituto Escolhas.
Desde 2016, a Cátedra já beneficiou 23 bolsistas de diversos estados do Brasil, sendo que doze já defenderam a tese.
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Juliana Brandão é a nova mestra em Economia da Cátedra Escolhas!