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Por Instituto Escolhas

11 maio 2017

2 min de leitura

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EPE promete Plano Decenal de Expansão de Energia com cenários mais realistas

Geração de energia eólica cresceu 55% em 2016 no Brasil

De acordo com Luiz Barroso, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), segundo matéria publicada nessa semana pelo Jornal Extra, o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2026 terá cenários econômicos mais realistas que os anteriores. O novo Plano Decenal, com diretrizes para o setor entre 2017 e 2026, vai prever a contratação de 10 a 15 gigawatts médios no período e focará a expansão em fontes renováveis, como energia eólica, solar, bioenergia e pequenas hidrelétricas (PCH), além de térmicas.

Em março, o Instituto Escolhas apresentou os dados preliminares do estudo Cenários Macroeconômicos no Contexto de uma Matriz Energética para o Brasil de Carbono Zero ao presidente da EPE e os principais executivos da empresa, com o objetivo de colher contribuições ao estudo – que tem seu lançamento previsto ainda para o primeiro semestre desse ano.Os cenários macroeconômicos do estudo foram elaborados a partir de entrevistas com economistas renomados e traz dois cenários socioeconômicos de referência; um otimista e outro pessimista, avaliando, ainda, as consequências da promoção de um setor elétrico de emissões zero. Na ocasião, a equipe da EPE destacou a importância da produção de dados que colaborem para o aperfeiçoamento do planejamento enérgico do país, e se comprometeu a colaborar com o fornecimento de dados para o estudo do Escolhas.

Crescimento da eólica

Segundo o Boletim Anual de Geração Eólica 2016, da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), foram adicionados mais de 2 GW de energia eólica em 81 novos parques no último ano. Esse investimento permitiu que o Brasil chegasse ao fim de 2016 com 10,77 GW de capacidade instalada em 430 parques – representando 7% da matriz energética. Além disso, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em 2016, a geração de energia eólica cresceu 55% em relação a 2015.

Em 2016, a energia eólica gerou energia equivalente ao abastecimento mensal de uma média de 17,27 milhões de residências por mês, o equivalente a cerca de 52 milhões de habitantes, tendo registrado crescimento de 58% em relação ao ano anterior, quando a energia eólica abasteceu 33 milhões de pessoas. Ainda de acordo com a publicação, foram gerados mais de 30 mil postos de trabalho no ano passado, com um investimento no período de US$ 5,4 bilhões.

“Os números apresentados no Boletim refletem um setor vigoroso e com grande capacidade de captação de recursos e de investimentos. Em 2017, vamos instalar uma considerável nova capacidade e devemos terminar o ano com cerca de 13 GW”, afirmou Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica em matéria publicada pelo CicloVivo.

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