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Por Instituto Escolhas

23 março 2016

3 min de leitura

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Conselho científico avalia ações

Os estudos desenvolvidos pelo Instituto Escolhas em 2015 e os trabalhos projetados para 2016 foram avaliados pelos membros do seu Conselho Científico na sede do Insper, em São Paulo, em recente reunião com o Conselho Diretor e com a equipe da instituição. Várias deliberações, críticas e sugestões foram feitas para o encaminhamento de ações.

Participaram da reunião o presidente do Conselho Científico, Marcos Lisboa, os economistas Bernard Appy, Rudi Rocha, Sandra Paulsen, Marcelo Paixão (de Brasília, online) e o sociólogo Ricardo Abramovay. Do Conselho Diretor, além de Lisboa, participaram Ana Toni e Sergio Leitão. O encontro referendou a substituição de Roberto Kishinami por Shigueo Watanabe Jr. como diretor científico Interino do Escolhas.

Após uma apresentação institucional de Ana Toni sobre a missão, os valores e a governança do Instituto, o novo diretor científico fez uma síntese dos três estudos desenvolvidos em 2015 – “Impactos de Mudanças na Matriz Elétrica Brasileira”, “Impactos Econômicos e Sociais da Taxação de Carbono no Brasil” e “Quanto Custa Reflorestar 12 Milhões de Hectares”. Sobre esse último, Bernard Appy sugeriu que o relatório final incorporasse outros cenários de estimativas de custo além da taxa de desconto de 10% solicitada pela Coalizão Brasil Clima Floresta Agricultura, dona do estudo.

 

Os economistas Bernard Appy e Marcelo Paixão, que acompanhou a reunião remotamente

Os economistas Bernard Appy e Marcelo Paixão,
que acompanhou a reunião remotamente

O plenário discutiu os pressupostos dos estudos projetados para 2016, “Impactos Socioeconômicos e Ambientais do Desmatamento Zero na Amazônia” e “Modelagem Macroeconômica para Emissão Zero do Setor Elétrico em 2050”, e sugeriu outros temas de interesse para pesquisa, tais como: os impasses da governança institucional para o desenvolvimento da biodiversidade; o desequilíbrio nas políticas de saneamento; o desenho institucional da gestão da água em São Paulo; os custos e benefícios da exploração hidrelétrica; as dinâmicas de longo prazo da precificação do carbono; os empecilhos para a geração elétrica de baixa emissão; e a geração de inovações para os setores eólico e solar. Shigueo Watanabe apresentou outros dois projetos de estudo: “Impasses Econômicos, Sociais e Ambientais do Pré-Sal” e “Minha Casa Minha Vida: o Custo de Morar Longe”.

A equipe do instituto pediu sugestões aos conselheiros para a contratação de um diretor científico com perfil qualificado para estruturar os projetos da organização em regime de dedicação integral. O Escolhas pretende desenvolver esforços para agregar contribuições acadêmicas e de pesquisa à sua biblioteca virtual, credenciando-se como “hub” de estudos sobre economia e meio ambiente. Também vai se empenhar para viabilizar a criação de uma cátedra de Economia e Meio Ambiente junto com o Insper capaz de atrair professores estrangeiros e oferecer bolsas de estudo. Nesse sentido, a experiência do Beijer Institute, que promove estudos de economia e ecologia em Estocolmo, foi citada como referência importante para a atuação do Escolhas.

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