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Por Instituto Escolhas

14 junho 2017

2 min de leitura

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Economia de baixo carbono é tema central do seminário Rio Clima

Escolhas levantou questões sobre restauração florestal no Brasil

Com o objetivo de trazer a descarbonização da economia brasileira para o centro de discussão, o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), em parceria com o Centro Brasil no Clina (CBC) e o Instituto Ondazul, deu início ontem (13/6) ao seminário Rio Clima 2017, que celebrou, também, os 25 anos da Convenção do Clima e da Rio 92. Sérgio Leitão, diretor de Relacionamento com a Sociedade do Instituto Escolhas, esteve presente e falou sobre a recuperação de florestas – um dos desafios assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris. “Nós não sabemos recuperar floresta tropical. Nós sabemos cortar”, afirmou.

Segundo matéria publicada pelo Valor Econômico, o primeiro dia do seminário foi marcado pelo debate e também pelas recentes decisões do Congresso, que colocam em risco a proteção da Amazônia, flexibilizando o licenciamento ambiental e com potencial para premiar a grilagem de terras. Dentro desse contexto, Leitão lembrou da meta assumida pelo país de zerar o desmatamento ilegal e restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030, tema do estudo Quanto o Brasil precisa investir para restaurar 12 milhões de hectares de florestas?, desenvolvido pelo Instituto Escolhas.

O estudo traz três cenários a partir dos diversos modelos de restauração florestal com diferentes percentuais de plantio, enriquecimento e adensamento. De acordo com a publicação, para atingir a meta assumida pelo Brasil é necessário realizar um investimento entre R$ 31 bilhões e R$ 52 bilhões, conforme o cenário escolhido. Isso significa investimentos anuais entre R$ 2,2 bilhões e R$ 3,7 bilhões por ano durante 14 anos. Além do estudo, o Escolhas desenvolveu a plataforma #Quantoé? Plantar Floresta, com o objetivo de ajudar a calcular o valor que o proprietário rural precisa investir para recuperar a área que foi desmatada na sua propriedade e a receita que a exploração econômica do plantio da floresta pode gerar.

Além de Leitão, a diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e presidente do conselho do Instituto Escolhas, Ana Toni, também esteve presente e abordou o crescimento da importância do tema clima no Brasil. “A agenda ganhou musculatura e tornou-se uma agenda econômica, mas ainda distante da sociedade. E por isso, a milhas e milhas de distância do Congresso Nacional”, afirmou. “Não vamos ganhar esta batalha sem trazer melhores representantes ao Congresso”, completou.

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