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Uso da Terra
Notícias
Por Instituto Escolhas
20 dezembro 2016
2 min de leitura
Dados do Inpe apontam aumento de desmatamento na Amazônia
Brasil teve mais de 7.000 km² removidos da cobertura da floresta
De acordo com as estimativas do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento da Amazônia teve um aumento de 29% neste ano, em relação a 2015.
No período de agosto de 2015 a julho deste ano, uma área de 7.989 km² foi removida da cobertura da floresta por corte raso – cerca de cinco vezes maior que o município de São Paulo. A marca de 7.000 km² devastados não era atingida desde 2010. No último levantamento, de 2014/2015, tinham sido desmatados cerca de 6.207 km².
Ainda de acordo com os dados do Inpe, o campeão de desmatamento foi o Pará, com 3.025 km², seguido por Mato Grosso, 1.508 km², e Rondônia, 1.394 km². No Estado do Amazonas, o desmatamento chegou a 1,099 km², um aumento de 54% em relação ao período anterior. O Amapá, no entanto, apresentou uma queda no desmatamento, com menos 4%.
Com o Prodes, o Inpe realiza o monitoramento sistemático na Amazônia Legal e produz, desde 1988. As taxas anuais de desmatamento na região. O mapeamento utiliza imagens de satélite em uma combinação que busca minimizar a cobertura de nuvens para registrar e quantificar os eventos de desmatamento em áreas maiores que 6025 hectares. O Inpe considera como desmatamento a remoção completa da cobertura florestal primária por corte raso, seguida ou não por ocorrência de fogo e independentemente da futura utilização destas áreas.
Na 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), o Brasil se comprometeu a zerar o desmatamento na Amazônia Legal e restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. Aliado a este compromisso assumido pelo país, o Instituto Escolhas lançou o estudo Quanto o Brasil precisa investir para recuperar 12 milhões de hectares de florestas?, que apresenta três cenários a partir dos diversos modelos de restauração florestal com diferentes percentuais de plantio, enriquecimento e adensamento.
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