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Por Instituto Escolhas

03 janeiro 2018

4 min de leitura

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Escolhas lançará três novos estudos e plataforma em 2018

Estudos abordarão os temas energia, cidades e imposto para propriedades rurais

Após um ano de grandes lançamentos, o Instituto Escolhas encerra 2017 já projetando suas atividades para 2018. De acordo com Sergio Leitão, diretor-executivo do Escolhas, serão lançados três novos estudos no próximo ano, além de mais uma plataforma de simulação voltada à sociedade.

No primeiro semestre de 2018, será lançado pelo estudo Quanto Custa Morar Longe?, que traçará duas análises: uma para a região metropolitana de São Paulo e outra sobre os impactos do programa Minha Casa, Minha Vida, respondendo se o programa ajudou ou não a estender as malhas urbanas de 16 regiões metropolitanas do Brasil. Junto ao lançamento do estudo, o Escolhas lançará a plataforma #Quantoé? Morar Longe voltada para a cidade de São Paulo, que permitirá que o usuário tenha uma leitura do impacto de morar longe do ponto de vista do preço do deslocamento, acesso a saúde e educação, além dos impactos no âmbito da violência.

Já no segundo semestre, o Instituto lançará o estudo Quais os reais benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil?, que fará uma avaliação de todas as fontes do setor elétrico brasileiro, apontando os custos e benefícios, para que a sociedade saiba quanto cada uma das fontes vale. Leitão conta que o estudo nasceu da necessidade de fazer uma melhor leitura desse cenário. “Hoje, por exemplo, há fontes como a eólica, que economiza a construção de linhas de transmissão, já que está mais próxima dos centros que a consomem. No entanto, muitas vezes isso não é conhecido pela sociedade para que ela possa avaliar suas decisões”, disse. O estudo abordará, ainda, a questão do subsídio das fontes. “Todas as fontes podem, em maior ou menos grau, receber ajuda do governo, mas esses apoios também são desconhecidos pela sociedade. O estudo também é uma forma de permitir que a população tenha um conhecimento geral do caixa do país”, completa.

O estudo ITR e seu papel como indutor de boas práticas ambientais fará uma análise do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) – cobrado de cada propriedade rural no Brasil. A ideia, segundo Leitão, é verificar como esse imposto pode cumprir sua função em relação às práticas ambientais. “A Constituição diz que cada propriedade deve ter uma função socioambiental, que significa cuidar do meio ambiente, respeitar a legislação, não cortar as matas existentes próximas aos rios etc., sendo assim, esse imposto deveria ser um indutor dessas práticas, ou seja, quanto mais cumprida a legislação, menor será o imposto a pagar”, explica. Entretanto, essas práticas nunca foram feitas para coincidirem com a existência e a cobrança do imposto. Com isso, o estudo procurará apresentar quais seriam as adequação necessárias para que o imposto cumpra a função de induzir as boas práticas ambientais.

Leitão adianta que o Escolhas se dedicará, ainda, às atividades da Cátedra de Economia e Meio Ambiente – que teve seu segundo edital de bolsas para alunos de mestrado e doutorado lançado em outubro. “Em fevereiro, nós selecionaremos os bolsistas do segundo edital e a ideia é expandir o programa, aumentando de quatro para sete o número de bolsistas que integrarão o programa. Além disso, também promoveremos dois novos cursos”, conta.

Quanto às realizações de 2017, Leitão afirma que o Escolhas cumpriu sua missão com o lançamento de três estudos, plataforma de energia, cursos da Cátedra e o lançamento de seu primeiro relatório de atividades, além de fortalecer a presença do Instituto nas redes sociais. “Mais do que isso, do ponto de vista da missão do Escolhas, que consiste em oferecer estudos, números e dados para aproximar os temas de economia e meio ambiente, nós mostramos que é possível unir campos com visões diferenciadas, juntando pessoas com perspectivas diferentes para debater na mesma sala e, com isso, mostrando que o Escolhas está servindo de ponte entre as áreas de economia e meio ambiente, entre campos que não partilhavam da mesma visão, mas que podem encontrar, por meio dos estudos, um laço comum para a troca de ideias e formulações – o que é bastante significativo em um país que atualmente marcado por várias polarizações e dificuldade de debates. O Escolhas tem sido reconhecido como um ator que permite aproximar visões distintas sobre um mesmo problema”, afirma.

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