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Por Instituto Escolhas

14 agosto 2017

2 min de leitura

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Escolhas participa de audiência pública sobre matriz energética

Encontro acontece em Brasília e traz debate sobre as perspectivas para o setor de energia no país

O Instituto Escolhas participa, amanhã (15/8), em Brasília, de uma audiência pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a fim de debater a matriz energética brasileira e as perspectivas futuras do setor. Sérgio Leitão, diretor de Relacionamento com a Sociedade do Escolhas, representará o Instituto na discussão.

O Escolhas vem trabalhando o tema de energia por meio do desenvolvimento de estudo e plataforma. Em abril, o Instituto lançou o sumário executivo do estudo Mudanças na Matriz Elétrica Brasileira, que busca compreender o impacto de diferentes cenários de geração elétrica sobre a economia, emprego e as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Um mês após o lançamento do sumário, o Escolhas desenvolveu a plataforma #Quantoé? Gerar Energia, com o objetivo fazer a sociedade pensar em quais fontes de energia o Brasil deve investir para atender a demanda de eletricidade até 2025. Na plataforma, o usuário pode fazer sua própria composição dentro de sete possibilidades de energia: hidrelétrica, solar, eólica, térmica a biomassa, térmica a gás natural, térmica a carvão e nuclear. E a ferramenta informa quanto seria o investimento necessário, quanto essa composição emitiria de gases de efeito estufa e qual seria o valor na sua conta de energia por megawatt-hora.

O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado, com 45,3% de sua produção proveniente de fontes como biomassa, recursos hídricos e etanol, além das energias eólica e solar. As usinas hidrelétricas do país são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade no Brasil. Com a Contribuição Nacional Determinada (NDC), o Brasil se comprometeu a reduzir as emissões GEE em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025, com uma contribuição de reduzir as emissões em 43%, também abaixo dos níveis de 2005, em 2030. “Serão necessários avanços tecnológicos na geração eólica e solar para que essas energias ganhem ainda mais competitividade no país, contribuindo para que o Brasil cumpra as metas da NDC no âmbito da COP-21” afirma Leitão.

Também participam da audiência pública Luiz Pinguelli Rosas, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), Elbia Gannoum, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), Guilherme Jorge Velho, presidente do Conselho Administrativo da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, e Rodrigo Lopes Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

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